1. JOÃO DA CRUZ E SOUSA2. ALPHONSUS DE GUIMARAENS
3. DÁRIO VELLOZO
4. AUGUSTO DOS ANJOS
5. SEVERIANO DE RESENDE
6. PEDRO KILKERRY(Pedro Militão Kuilkuery, Salvador, Bahia, 3/25/1885-3/25/1917)
CetáceoFuma. É cobre o zênite. E, chagosos do flanco,
Fuga e pó, são corcéis de anca na atropelada.
E tesos no horizonte, a muda cavalgada.
Coalha bebendo o azul um longo vôo branco.
Quando e quando esbagoa ao longe uma enfiada
De barcos em betume indo as proas de arranco.
Perto uma janga embala um marujo no banco
Brunindo ao sol brunido a pele atijolada.
Tine em cobre o zênite e o vento arqueja e o oceano
Longo enfroca-se a vez e vez e arrufa,
Como se a asa que o roce ao côncavo de um pano.
E na verde ironia, ondulosa de espelho
Úmida raiva iriando a pedraria. Bufa
O cetáceo a escorrer d' água ou do sol vermelho.
CetaceanIt smokes in a copper zenith. And wounded of flank
Are coursers — flight, dust — ahaunch in stampede;
And taut on the horizon, the mute cavalcade.
A long white flight curdles as it drinks
Blue. When and when sows afar a run
Of bitumenous ships; they jolt sudden prows.
Nearby a catamaran sways a sailor between its bows.
His bricked skin burnishes in burnished sun.
The zenith rings copper and the wind gasps and wide
Ocean besnows itself time on time and chafes
As a wing brushes a canvas concave.
And on green irony — undular mirror —,
Wet ire iridesces the gem-bed. The cetacean
Blows running water or red sunlight.
[For a discussion of this lexically and syntactically
bizzare poem, see
re-visão de Kilkerry,
ed. Augusto de Campos, São Paulo, 1970 or ‘71]
• — • — • — • — •
First posted by Berkeley Neo-Baroque Gang of One, 3.25.2006
Under continuous revision and augmentation
Reproduction rights granted upon request